O Abril Verde é um movimento nacional de conscientização sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Embora historicamente voltado à prevenção de acidentes, o debate tem evoluído para incluir um fator tão crítico quanto invisível: a saúde mental.
Jornadas exaustivas, metas inalcançáveis e ambientes com pouca empatia disparam no cérebro respostas de alerta e estresse crônico, ativando o chamado "modo de sobrevivência". Com isso, aumentam os casos de ansiedade, esgotamento e desmotivação — estados que não apenas afetam o bem-estar individual, mas comprometem o desempenho coletivo.
“Cuidar da saúde mental no trabalho é um compromisso de lideranças, RH e gestores. Ações como escuta ativa, espaços de diálogo, prevenção ao assédio, pausas programadas e apoio psicológico fazem diferença no dia a dia”, afirma Andrea Petrillo, especialista em comportamento humano, neurociência e sócia da Santé.
Com uma rotina acelerada, é comum que lideranças deixem passar sinais importantes. Mas o corpo e o comportamento sempre dão pistas de que algo não vai bem. Fique atento a indícios como:
O que líderes podem fazer?
A especialista listou algumas práticas que fortalecem a saúde mental e a segurança psicológica da equipe:
“Aplicar esses princípios fortalece uma cultura mais humana, produtiva e saudável. Cuidar da saúde emocional não é responsabilidade individual — é compromisso coletivo de toda a liderança”, conclui Andrea Petrillo.